NOTA DE SOLIDARIEDADE AO SINDOJUS

NOTA DE SOLIDARIEDADE AO SINDOJUS

A representatividade dos Oficiais de Justiça do Estado de Santa Catarina nasceu com a criação da Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de Santa Catarina, com início no dia 9 de maio de 1981, na Comarca de Brusque e com sua primeira assembleia de criação em 27 de junho de junho de 1981.

Seguindo o rumo do que ocorreu em todo o País e atendendo o interesse de toda a categoria, foram realizadas duas assembleias gerais para criação de um Sindicato, com publicações em todos os meios de comunicações (Diário Catarinense e Diário Oficial da União).

A primeira assembleia geral de criação do Sindojus foi realizada em 24 de julho de 2010 e a segunda em 1º de setembro de 2012, ocasião em que poderiam ser formuladas quaisquer impugnações, contrariedades e até medidas judiciais contra a criação do Sindicato, o que não foi feito.

Na última assembleia decisiva de criação do Sindicato, em 1º de setembro de 2012, o Sinjusc era presidido pelo seu atual Diretor (financeiro, sindical, etc…) e por outros que integram a atual Diretoria que, pela omissão e silêncio, concordaram com a criação do Sindojus.

Decorridos vários anos, exatamente no ano em que retornaram, 2017, a atual Diretoria do Sinjusc (ou o que sobrou da Diretoria eleita), sem autorização de assembleia (da categoria)  ingressaram com varias ações judiciais (Santa Catarina e Brasília) para extinguir o Sindicato dos Oficiais de Justiça, obtendo êxito provisório em uma das demandas no Distrito Federal em decisão que ainda cabe recurso.

Diante da nota publicada no site Sindical (Sinjusc) com nítida conotação de ´vitória`, ficam os questionamentos, a uma porque exatamente agora, com esta atitude desrespeitosa à vontade de mais de 579 filiados a uma Entidade que decidiu a criação de seu próprio Sindicato e, a duas porque os atuais Dirigentes do Sinjusc não tomaram essa mesma atitude na época.(2012)

Na gestão da Diretoria do Sinjusc, no triênio de 2013 a 2016, sob a Presidência de Laercio Raimundo Bianchi, o Sindojus, juntamente com as associações de servidores, foram parceiras e decisivas em várias reivindicações, ações judiciais e durante a greve de 2015.

Assim, é lamentável, mas atitudes como esta, certamente contribuirão em muito para desunião de toda a categoria e só nos restará as portas fechadas com a administração do Tribunal, com  ausência de diálogos, plano de cargos e tantos outros direitos, em um momento de enormes perdas como já ocorreram neste ano (URV, VPNI, Perda de parte dos valores do auxilio-alimentação, elevação do IPREV para 14%).

O tempo mostrará as consequências dessa atitude contra toda uma categoria que merece  respeito e consideração de todos.

Por derradeiro, a frase (unidos somos mais forte) continuamente divulgada pelo Sinjusc não se aplica às suas frequentes atitudes. https://bit.ly/2PROqpF

MAURI RAUL COSTA

PRESIDENTE DA AESC

 

 

 

 

 

Administrador

5 Comentários

Claudia Publicado em21:41 - 1 de setembro de 2018

ações judiciais custam dinheiro… se eu entendi bem o Sinjusc usou de ações judiciais custeadas com dinheiro de seus associados para acionar e obstar anseios de servidores?

    Administrador Publicado em21:43 - 1 de setembro de 2018

    Uma ação ingressada em Brasilia e outra em Santa Catarina.
    Custeio de custas, viagens, etc e tal.
    Quem pagou?
    Os servidores.
    Sem aprovação de assembleia.

      CLAUDIO DEL PRA NETTO Publicado em13:13 - 2 de setembro de 2018

      Caro senhor Mauri. O senhor e seus colegas, quando dirigentes do SINJUSC, aceitaram sem qualquer “Assembleia Geral” da categoria a saída dos Oficiais de Justiça dos quadros do SINJUSC. O senhor tem alguma autorização para isto? O ato que vocês providenciaram foi absolutamente “ilegal”, sem respaldo jurídico. E não foi isso que foi dado como ponto preponderante na “decisão judicial”, que foi favorável ao SINJUSC e à categoria. A ação de vocês, com objetivo claro de “destruir o SINJUSC”, foi considerada “ilegal” pela justiça pelo fato de que não existem duas categorias, mas apenas uma de trabalhadores do judiciário. Se o senhor tivesse um pouco de consideração com os trabalhadores, teria discutido com todos, em assembleia geral, a decisão de retirar os Oficiais de Justiça da base do SINJUSC. Sua ação, com seus “colegas”, trouxe prejuízo à todos nós. E a decisão errada de um magistrado, que reconheceu inicialmente o direito do SINDOJUS, foi reformada no mérito. Quem deveria assim pagar pelo prejuízo causado ao SINJUSC deveria ser o senhor e a “turma” que ficou sempre buscou causar prejuízo aos trabalhadores.

        Administrador Publicado em23:51 - 9 de setembro de 2018

        Sr. Cláudo Del Pra
        Acho que o Sr. não entendeu a nota ou não quer entender.
        Somos contra qualquer ato que vise destruir associações ou sindicatos criados por vontade de uma categoria.
        O Sindojus foi criado em 2012, com ampla divulgação, publicação no Diário Catarinense, Diário Oficial da União e várias assembleias.
        Em 2012 o Senhor era Presidente do Sinjusc e aceitou.
        Agora, decorridos mais de cinco anos, ingressa com várias ações contra a Diretoria do Sindojus e Diretoria anterior do Sinjusc em verdadeira represália, essa sua postura não combina com a falsa veiculação de que ´unidos somos mais fortes`.
        Mas, como disse, o tempo mostrará a verdade de tudo, vamos aguardar a confirmação dos verdadeiros prejuízos causados.

    Administrador Publicado em02:06 - 27 de outubro de 2018

    Isso ai, vc paga pra ser processado.

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